quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Estocolmo


Quando morro é quando desejo ser morta. Por ti. Sobrevivo em carne-viva, insurgida pelos prazeres da despedida. E toda vez que bates a porta me deixas trancada dentro de mim.
Corto a garganta com um trago mais forte. E me procuro nas marcas que deixaste em meu corpo com teus dentes.Também deixo que tua saliva percorra a minha pele para eternizar teus beijos apressados. Sorvo teus líquidos e me perco de vez. Um furacão. E sorrio ao perceber cortes novos em meus joelhos, queimaduras de um carpete voador.

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