Advirto o tempo com palavras esvoaçadas
Traças rodopiando o catavento
A cada novo tormento
Cato vozes despedaçadas
Sirvo e sucumbo aos travessões
Viro vírgulas e engulo tremas
Interrogo a culpa das exclamações
E de dois pontos faço algemas
Enfeito frases sem vida
Varo às reticências da morte
Garfo a vogal desprevenida
Como a consoante sem sorte
Ponto
Abro aspas em linhas tortas:
Parágrafos do tempo
Sem espaço
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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Sabe C.del Pilar, certa vez ouvi um
ResponderExcluircomentário do saudoso Tim Lopes que agora repito p/ vc:
"Só quem brinca com as palavras,
sabe as graças que elas têm"
Boa sorte amiga...
Sandra
Obrigada, Sandra!
ResponderExcluira tua sina fez-me gostar de ti.. pois lembra-me a minha... o mais engraçado e k nao sei como te encontrei nem sei como vim aki parar.. forças do destino ou da tal sina.. ou o k quer q seja... ganhaste uma fa foi talvez isso... tudo de bom :)
ResponderExcluirObrigada, Mesquitana. Venhas quando quiseres, estás em casa.
ResponderExcluirBesos!
"E de dois pontos faço algemas
ResponderExcluirEnfeito frases sem vida"
o sábio disse:
""Só quem brinca com as palavras,
sabe as graças que elas têm"